A Declaração de Cuenca foi produzida em julho de 2005 por ocasião da Segunda Assembléia Mundial da Saúde dos Povos, na cidade de Cuenca, Patrimônio Histórico da Humanidade, localizada no Equador. Neste encontro se fizerem presentes representantes de governos progressistas das Américas; agências internacionais de saúde, tais como OMS e OPAS; intelectuais acadêmicos das mais renomadas universidades; de importantes movimentos sociais e organizações não governamentais de ideal revolucionário; sindicatos aguerridos na defesa dos direitos dos trabalhadores; centros de pesquisa independentes; dos povos ancentrais, sobre indígenas da região andina; de profissionais e estudantes de diferentes níveis e áreas...enfim, de representantes do povo, militantes da vida, que não se curvam às ofensivas do neocolonialismo destruidor da natureza e das expressões das liberdades humanas.
Mais do que uma denúncia consistente, este documento representa a síntese entre polícia-arte-ciência vivenciada durante a Assembléia, fundamental para a revitalização das ações no campo da saúde e para impulsionar vigorosamente um projeto planetário em defesa da vida em sua plenitude. É também uma declaração de intenções, de convite à participação integrada dos diferentes povos e organizações do mundo, e que, ao recuperar a concepção de saúde como direito humano fundamental, reconhece a educação como forte aliada na construção de um projeto emancipador.
Movimiento de la Salud de los Pueblos
II Asamblea Mundial de la Salud de los Pueblos
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